terça-feira, 26 de janeiro de 2016

A verdadeira história do Conde Drácula

Então Drácula ele morava mesmo na Transilvânia? E vivia mesmo no tal Castelo de Bran o monumento nacional e atração para o publico? E este líder político virou uma lenda de Bram Stoker? Bom tudo isso aconteceu por causa do Conde Vlad, pois sua historia e meia sombria e incertas, mas podemos tentar ajudar a esclarecer ao certo, esta lenda e o castelo de Bran. O verdadeiro Vlad III.

Esqueça um pouco a Transilvânia e vamos para o pequeno Vilarejo de Arefu, no condado de Curtea de Arges, a cerca de 180 km de Bucareste, a capital romena. Foi neste lugar que o  Vlad III Dracul, que era conde, mas fazia papel de príncipe, defendeu seu território contra ataques do Império Otomano no século 15.Na época, ele era governador da Valáquia, uma província que ocupava quase todo o sul da Romênia. Apesar de ter resistido durante anos que os turcos avançassem por aquela região da Europa, mas ele acabou sendo derrotado pelos Otomanos, mas não antes de ter matado, de forma cruel os seus inimigos e assim construindo uma reputação tão eterna quanto a pós-vida de um vampiro.

Reza a Lenda
Castelo de Bran

Esta história de sugar o sangue e a vitalidade das outras pessoas é uma lenda velha que vem de muito tempo atrás pra ser mais precisa da Antiguidade. Não dá pra saber se algum dia a prática deixou de ser lenda. Se depender de Vlad III, a mania de chupar sangue alheio continua fazendo parte da ficção. E sim ele era cruel sem piedade, isso e verdade mas não se praticava suga sangue das pessoas, na verdade ele era um Empalador. Bom funciona assim: você pega uma estaca de madeira de mais ou menos uns três metros, introduz em posição vertical no ânus do seu inimigo e o assiste deslizar lentamente estaca abaixo até a morte por horas. Ou dias. Muita gente morreu desse jeito nas mãos de Vlad, inclusive conterrâneos que se viravam contra a corte. Ficou tão famoso pela sua forma de matar que recebeu um sobrenome-apelido de "Tepes"- que literalmente significa "empalador" em romeno. A sua forma de crueldade que aplicava nos seus inimigos, ajudou de inspiração para o escritor irlandês Bram Stoker, a "historia do Drácula" que foi publicada originalmente em 1897. E hoje, em número de publicações, só perde para a Bíblia. Assim, mais de 400 anos depois de morrer, Vlad Tepes virou celebridade, graças ao seu alter ego literário. Bram Stoker também teve a proeza de tornar o Castelo de Bran famoso, que se localiza no estado da Transilvânia, mas o curioso que o escritor jamais colocou os pés naquele castelo nem mesmo na Romênia. Mas o mérito da fama do castelo não é só dele. O setor de turismo romeno aproveitou que a fortaleza, construída em 1211, era parecida com a descrição de Stoker e a colocou na lista de sugestões para o roteiro dos viajantes. Agora, todo ano, cerca de 700 mil turistas visitam o local. Mas agora não se sabe se Vlad III já pisou os seus pés maldosos naquele castelo. Mas as relações públicas do Castelo de Bran, Alexandra Cojanu, garante que ele tenha ficado pelo menos por 10 dias na condição de prisioneiro do rei da Hungria, Mathias Corvino, não há nenhuma prova da passagem do príncipe pelos aposentos palaciais. A masmorra onde ele supostamente ficou preso nem está aberta aos visitantes. Alexandra explica que, justamente neste local, funciona o escritório onde ela trabalha. E a entrada é proibida.


A história de Vlad Tepes
Vlad Tepes

O defensor do seu país ou torturador, bom ele defende as duas coisas em sua história. A maior parte dos romenos, ele o Conde Vlad III representa coragem e amor pelo país. Ele é tratado como um herói nacional, que livrou, enquanto pode, a Romênia das espadas do Império Otomano. As dezenas de estátuas, nomes de ruas e demais distinções espalhadas pelas cidades da Romênia comprovam a impressão. Sobre seus métodos cruéis de extermínio, em regra, as respostas dos apaixonados conterrâneos mostram que os fins, de fato, justificam os meios. "Ele agia assim para defender o país, e utilizava tais métodos contra os inimigos turcos e traidores do estado", tenta esclarecer a guia de turismo Mihaela. Para Alexandra Cojanu, as medidas eram necessárias e devem ser interpretadas sob a ótica do século 15. Ou seja, em tempos de guerra, vale tudo. A mais ou menos 125 km de Bran esta o pequeno vilarejo de Arefu, lá esta a fortaleza de Poenari, que servia como ponto de observação durante os conflitos, e claro como refúgio para o Conde Vlad III. Reza a lenda que foi de uma das torres do castelo que a primeira esposa se jogou. O episódio foi devidamente registrado no livro de Bram Stoker e apareceu no filme Drácula (1992), de Francis Ford Coppola. O castelo em questão foi construído no começo do século 13 e foi ampliado durante o governo do Vlad III. Hoje em dia a construção está em ruínas. Uma parte dela desmoronou no fim do século 19 e caiu no leito do rio Arges, que corta a região. Mas o lugar ainda a prisona muita historia. Foi em Poenari que, depois de um poderoso ataque turco em 1462, Vlad teria escapado em grande estilo, o castelo tinha uma passagem secreta a um caminho entre as montanhas rumo ao norte do país, com a ajuda dos maradores do vilarejo, o conde conseguiu escapar pelo túnel. Os Romenos tem orgulho do herói até hoje.

Ruína de Poenari















Para visitar as ruínas de  Poenari, os turistas precisar pagar 5 lei que equivale a cerca de R$ 3,70 e subir 1480 degraus ate chegar lá em cima e privilegiar a pela visão das montanhas de Cárpatos.

E a Transilvânia?


O Conde Vlad III nasceu lá em 1431, mas preciso em Sighisoara, Vlad era o filho do Nobre Vlad II "Dracul", que governou antes dele a Valáquia. E então foi daí que surgiu o apelido "Drácula".  Em latim, Dracul significa dragão a ordem à qual Vlad II pertencia, cuja principal função era defender a Europa cristã do Império Otomano. Drácula significa o filho do dragão. Dependendo do tradutor que você venha consultar, ele pode te dar outra tradução, pois é que em romeno atual, Dracul significa diabo, loco Drácula se torna "Filho do Diabo". Dá pra ver por que Bram Stoker se inspirou nesse personagem.  Vlad III passou os primeiros anos de sua infância em Sighisoara e, em 1436, se mudou para a Târgoviste, capital do principado da Valáquia, quando seu pai assumiu a liderança da província. Em 1442 sua história mudou. Vlad, então uma criança de 11 anos, e seu irmão mais novo, Radu, foram entregues ao sultão otomano Murad II, como garantia de que seu pai, Vlad II, iria "se comportar". No caso acabaram virando reféns que garantiriam que Vlad o pai jamais bateria de frente com o Império Otomano. Com os turcos em Constantinopla que hoje me dia se chama "Istambul", Vlad III aprendeu a língua, costumes e, conforme garantem os romenos, os hábitos cruéis. A acordo se encerrou  em 1448, quando Vlad III foi informado da morte do pai e do irmão mais velho, Mircea. Mas, a essa altura, já fazia um ano que eles tinham sido assassinados pelos nobres da Valáquia, que supostamente deveriam estar do mesmo lado de Vlad pai. Eai com 17 anos, Vlad III  deu inicio a guerra que marcou a sua vida. Seu irmão, Radu, todavia, optou por ficar ao lado do sultão, na Turquia. E então Vlad III retornou a Romênia e tomou principado da Valáquia em 1448, mas ele demorou pra caramba ate conseguir. Afastado do poder, ele juntou forças para, em 1456, aos 25 anos, ganhar definitivamente o trono que pertencera ao pai. E desta vez não teve  falha, ele teve sucesso (ele matou em batalha o então governante, Vladislav II) e comandou a província por seis anos.

Vlad Tepes,herói 






















Foi neste mesmo período que Vlad III fez juízo do seu apelido de Empalador. Durante o reinado do Príncipe ou Conde, marcou muito e foi um dos mais importantes momentos de resistência contra os ataques do Império Otomano, e por este motivo ele virou herói nacional. Bom esta glória toda não durou pra sempre. Pois os recursos da Valáquia para a guerra ( que vinha do Império Húngaro" começaram a ficar sem forças. Até que chegou o momento que não deu mais para segurar, então veio a derrota o Conde Drácula saiu de seu poder por um ataque otomano, quem estava no comando de tudo isso era o Radu que passou a governar a região. Vlad III não teve outra opção e fugiu para o Império Húngaro, onde ficou preso por 12 anos. Mas o regime da detenção não era muito rígido. Tanto que Vlad III se casou, teve filhos e chegou à condição de membro da família real e tudo isso enquanto ainda era prisioneiro. Anos mais tarde, quando a moral do ex-príncipe já estava no alto e ele já não estava mais na lista de "mais procurados" dos turcos, Vlad III decidiu reconquistar a Valáquia pela terceira vez. Ele contou com o apoio de forças húngaras e de seu primo, o príncipe da Moldávia, Estevão. Nessa época, Radu já tinha morrido, e quem mandava na Valáquia era Bassarabe, o Velho. Quando Vlad III chegou lá, o governante ficou tão assustado que preferiu fugir a encará-lo de frente. A então ele reconquistou novamente as suas terras. Mas no mesmo ano, Vlad III morreu misteriosamente. Ele tinha 45 anos. Enquanto parte dos historiadores diz que ele morreu em batalha contra os turcos (que estavam tentando recolocar Bassarabe no poder), outra leva sustenta que ele sucumbiu numa emboscada armada pelos burgueses descontentes de seu próprio reino, assim como tinha acontecido com seu pai.

Os restos mortais do conde também geram discussões. Há quem garante que eles estejam na ilha de Snagov, a cerca de 30 km da capital Bucareste. Seguindo a pista já foram lá examinar uma ossada mas nada de sucesso, pois não era dele. Outros contam que a cabeça do Conde foi separada de seu corpo e teria sido levada pelos turcos a Constantinopla como troféu de sua morte. No final dessa história aqueles que tenham capítulos finais mais cruéis para ele é o final mais plausível ou podemos acreditar que ele só virou poeira por ai, como Bram Stoker diz.

Reza a Lenda 

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